A
classificação da família Orchidaceae, bem como de outras famílias botânicas,
não é definitiva. Atualmente as espécies conhecidas são divididas em subfamílias,
divisões, tribos, séries, subséries, subtribos, gêneros
e espécies.
As
orquídea que apresentam características vegetativas semelhantes são colocadas num mesmo
grupo. As plantas de uma mesma espécie são naturalmente semelhantes, podendo
apresentar variações simples nas flores como a cor ou o tamanho; já os gêneros
apresentam diferenças mais pronunciadas entre si.
De
acordo com o sistema de nomenclatura botânica, as plantas são
identificadas por um nome genérico e outro restritivo específico. Como
exemplo: Cattleya mossiae, onde o
primeiro nome define o gênero, Cattleya,
e o segundo a espécie, mossiae (os
nomes científicos sempre latinos ou latinizados). Para indicar algumas leves
variações na cor, no tamanho, na forma, na textura ou no modo de
desenvolvimento vegetativo, algumas espécies de orquídea
tomam um nome
adicional para a variedade (como exemplo podemos citar a Cattleya mossiae var. wagneri). As variações nas espécies cultivadas são indicadas, na forma impressa, em
caracteres romanos entre aspas, depois do nome latino da espécie, que é
impresso em itálico (Cattleya mossiae “Linden’s
Champion”). Um x minúsculo impresso entre o nome genérico e o epíteto
específico indica que trata-se de um híbrido natural (Calanthe x veitchii). Um X maiúsculo entre o nome de duas espécies
(Cattleya mossiae X Cattleya
warscewiczii) indica um cruzamento artificial.
Um
dos grandes fascínios que levam as pessoas a se dedicarem ao cultivo das orquídea
é a possibilidade que estes singulares vegetais nos propiciam no sentido de
tomarmos parte ativa no processo criativo da natureza, elaborando cruzamentos
entre espécies e gêneros através da polinização, objetivando a obtenção
de plantas com as características mais desejadas.
A
polinização nas flores das orquídea
é realizada, por regra, na forma de
cruzamentos, onde os agentes polinizadores, frequentemente insetos, são forçados
pela
estrutura complexa das flores das orquídea, a carregarem consigo as
políneas e as depositarem no estigma de outra flor ou da mesma flor da
qual foram retiradas as políneas quando das suas investidas a procura
de alimento. Ocorre auto-polinização em cerca de 3% das orquídea.
Nestes casos, um mecanismo de adaptação leva o caudículo das
políneas a curvar-se para baixo, obrigando a contactarem com o estigma.
A
hibridação entre as orquídea se dá quando do cruzamento entre duas espécies
de orquídea, podendo acontecer entre plantas do mesmo gênero (é o que
ocorre mais frequentemente na natureza) ou entre gêneros diferentes, e ocorre
no instante em que o pólen de uma flor é transferido para o estigma da outra,
desencadeando o desenvolvimento do fruto e a produção de sementes viáveis,
dando origem a uma descendência similar às plantas cruzadas entre si.
Quando ocorre o cruzamento entre plantas de gêneros distintos, o
resultado do cruzamento recebe nova designação genérica, recebendo um novo
nome, composto de partes dos nomes dos gêneros antecessores. Assim, um
cruzamento entre os gêneros Brassavola
x Cattleya recebe o nome de Brassocattleya,
ou na forma abreviada (Bc.). Nos
casos em que houver mais de dois gêneros envolvidos nos cruzamentos, procede-se
da mesma maneira, ex: nos cruzamentos entre os gêneros Brassavola
x Laelia x Cattleya, denominamos o novo nome genérico composto do nome
dos gêneros antecessores, no caso, Brassolaeliocattleya, ou
abreviadamente (Blc.), podemos também
designar estes cruzamentos de uma forma mais simples, evitando a complexidade e
a extensão de se relacionar os diversos nomes dos gêneros envolvidos num mesmo
cruzamento, adotando-se um novo nome genérico, cuja terminação é sempre ara.
Assim, Cattleya x Brassavola
x Laelia x Sophronitis = Potinara ou na forma abreviada (Pot.). À descendência de qualquer cruzamento dá-se o nome de híbrido e
nomes particulares, e não existindo duas plantas exatamente iguais, adotamos o
nome cultivar para indicar pequenas diferenças notadas em plantas oriundas de
um mesmo cruzamento. Ex: Pot ‘Edwin
Hausermann’, resultado do cruzamento de quatro gêneros
entre Blc.
Mem.
Crispin Rosales
X
Slc. Kermit Hernlu.
Pelo
mundo afora as orquídea despertam a paixão e o interesse de milhares de
aficionados colecionadores, cientistas e admiradores, existindo também
sociedades organizadas que se dedicam a estudar esta magnífica
planta com os
mais variados fins, desde a busca da obtenção de plantas mais selecionadas,
com características “comerciais”, até a procura de novas fragrâncias para
os perfumes criados pelos mais exigentes mestres da perfumaria, passando pela área
da industria alimentícia e acenando com a possibilidade de aproveitamento na área
da medicina.
Hoje em dia as Sociedades Orquidófilas cumprem com o papel mais
importante no sentido de divulgar informações a respeito desta magnífica
planta, promovendo exposições e encontros entre seus associados, onde o
interesse comum, as orquídea, torna possível o convívio harmonioso entre
todos, independente das diferenças sociais, culturais, materiais, raciais ou
religiosas dos associados. Uma das mais tradicionais sociedades orquidófilas do
mundo é a conhecida The Royal Horticultural Society, com sede em Londres, no
Reino Unido, responsável pelo registro dos híbridos de orquídea
do mundo
inteiro.
Muito
mais que um hobby, o cultivo de orquídea
pode significar um empreendimento
lucrativo. A beleza das flores desta planta singular sempre encontrará lugar na
preferência dos consumidores mais exigentes, por outro lado, as técnicas de
produção, cada vez mais sofisticadas, garantem preços competitivos, colocando
as orquídea em posição de destaque no mercado de plantas ornamentais.
A importância de se cultivar orquídea
reside no fato de que elas podem despertar
o interesse das pessoas para o valor da natureza como um todo. Num país como o
Brasil, onde elas ocorrem em certa abundância, devemos velar por elas como se
fossem um tesouro, o mais valioso deles todos, o tesouro da vida tal qual a
natureza se esforça em cuidar, a herança mais bela que poderemos deixar para
as gerações futuras.
No
Brasil podemos encontrar uma grande variedade de orquídeas, dentre as quais
vale destacar os gêneros: Acacallis,
Aganisia, Aspasia, Bifrenaria, Brassavola, Catasetum, Cattleya, Cirrhaea, Colax,
Comparettia, Coryanthes, Cryptophoranthus, Cycnoches, Cypripedium, Cyrtopodium,
Diacrium, Elleanthus, Epidendrum, Eriopsis, Galeandra, Gomeza, Gongora, Govenia,
Grobya, Houlletia, Huntleya, Ionopsis, Laelia, Leptotes, Lockhartia,
Masdevallia, Maxillaria, Miltonia, Mormodes, Octomeria, Oncidium, Ornithidium,
Ornithocephalus, Paphinia, Pleurothallis, Promenaea, Rodriguezia, Shomburgkia,
Scutucaria, Sigmatostalix, Sobralia, Sophoronitis, Stanophea, Stelis,
Tetramicra, Trichocentrum, Vanilla, Xylobium, Zigopetalum.
Apesar
de termos certa abundância de gêneros e espécies de orquídeas encontradas no
nosso continente, especialmente na América Central e do Sul, pelo outro lado do
mundo podemos nos deparar com não menos belas e abundantes espécies de orquídea,
sendo das mais conhecidas as dos gêneros Dendrobium, Phalaenopsis, Vanda,
Cypripedium ( Orquídea sapatinho ), entre tantas outras que hoje
podemos encontrar facilmente em qualquer boa floricultura, em vários países
pelo mundo afora, de tão “cosmopolitas” que já se tornaram algumas delas.
O
cultivo
Muitas
pessoas se dizem incapazes de cultivar uma orquídea, admiram sinceramente as
pessoas que conseguem, ano após ano, obter floradas cada vez mais abundantes de
suas plantas e acabam frustradas no seu desejo de também quererem desfrutar de
uma relação mais íntima com a natureza e as suas maravilhas.
A
crença errada de que as orquídeas são plantas extremamente frágeis e de difícil
trato, se justifica pela falta de informação por parte das pessoas, a respeito
das peculiaridades deste magnifico vegetal.
As
orquídeas são consideradas plantas das mais resistentes, apresentando
mecanismos de armazenamento de energia e de água, dos mais evoluídos do reino
vegetal.
Inicialmente,
a fim de obtermos o sucesso com o cultivo de qualquer gênero e espécie de orquídeas,
devemos ter em conta qual o gênero e espécie de planta a qual estamos
interessados em cultivar, afim de verificar quais são as suas características
vegetativas no seu ambiente natural, objetivando as reproduzir, o mais
fidedignamente possível, no ambiente o qual temos disponível para o seu
cultivo.
Os cuidados
A
maioria das orquídeas requer
tratos culturais semelhantes, os quais podemos destacar:
Regas
-
devem ser regulares, de acordo com a umidade relativa do ar no local de cultivo
(um orquidófilo dedicado procura manter a umidade atmosférica no local do
cultivo das suas plantas, entre 80 e 90%), objetivando manter a planta sempre
umedecida, mas não
encharcada. Na
prática, basta observar
se o substrato
da planta (xaxim, fibra de coco, casca de árvore, etc.) apresenta-se umedecido, caso
contrário, já é hora da planta ser regada novamente;
Adubação
- a adubação das orquídeas sempre suscitou polemica. Uns dizem que não
devemos usar nada além do que possa ser oferecido pelo próprio substrato
utilizado. Outros são unânimes em louvar os benefícios da adubação feita
com torta de mamona em doses homeopáticas. O certo é que de uma forma ou de
outra, as orquídeas necessitam, como todas as outras plantas, de nutrientes
como N,P,K e micro nutrientes, dando mostras disso na natureza, obtendo da
“poeira” depositada nas suas folhas, dos restos vegetais deteriorados
depositados por sobre as suas raízes, e das partículas em suspensão na água
sorvida do meio ambiente, os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento.
Hoje em dia podemos encontrar no mercado adubos específicos para o uso em orquídeas,
bastando acompanhar a dosagem recomendada de acordo com as especificações do
fabricante;
Luminosidade
- é fundamental que a planta receba a luminosidade sem no entanto estar exposta diretamente aos
raios do Sol, lembrando
que é só através da
fotossíntese que as plantas conseguem processar a energia necessária para o
seu crescimento (salvo as plantas denominadas saprófitas). No caso de
dispormos de locais que recebam os raios solares pela manhã, a partir das 7:00
até as 10:00 horas (horário oficial), podemos deixa-las sob este “banho”
benéfico de Sol, tratando para que depois deste período elas sejam removidas
para um local mais protegido. De forma genérica, deve-se dar às orquídeas
cerca de 50% da luminosidade exterior.
Para
aqueles dispostos a investir um pouco mais para propiciar as mais adequadas
instalações às suas plantas, indicamos o sombrite, tela especial para
bloqueio da incidência direta dos raios solares.;
Temperatura
- a temperatura ideal deve variar em torno dos 15° a 30° graus C.;
Ventilação
- um ambiente abafado onde há a dificuldade de circulação das correntes de ar, certamente não é o mais recomendado para as
orquídeas. Por outro lado, a
exposição às ventanias pode ser prejudicial pelo fato destas ressecarem as
plantas. Um local arejado deve ser preferido. O vento Sul deve ser fator de
preocupação para aqueles que desejam construir uma estufa, devendo esta ser
construída em local resguardado de suas influências.
Para facilitar a nossa abordagem, discorreremos a respeito das
particularidades do cultivo das orquídeas epífitas e das
orquídeas terrestres, uma vez
que
englobam a maioria, para não dizer a
quase totalidade, dos gêneros
cultivados, quer por
amadores, quer por estabelecimentos comerciais especializados no ramo, o que nos
será o bastante para que possamos iniciar os nossos tratos culturais com
segurança, quando da manutenção, plantio, e cultivo de nossas orquídeas, em
casa ou no nosso orquidário.
O
cultivo das epífitas
As
orquídeas
denominadas como
epífitas
são as que apresentam raízes aéreas, ou seja, raízes
que se desenvolvem por sobre a superfície do substrato, e que em alguns casos
se mostram pendentes. Erroneamente consideradas pelo público leigo como
parasitas, estas plantas, na maioria dos casos, vegetam nas partes mais altas e
arejadas das árvores habitantes das florestas úmidas, ou mesmo das matas
ciliares, sobre seus troncos ou galhos, ao abrigo da incidência direta dos
raios solares, nutrindo-se da matéria orgânica ali depositada (restos de
folhas secas em decomposição, insetos mortos, poeira, etc.), através da
absorção destes nutrientes, juntamente com a água, realizada pelas suas raízes, folhas e pseudobulbos.
Para
obtermos sucesso com o cultivo das orquídeas epífitas
é necessário que
tenhamos em mente, que em seu habitat natural elas se desenvolvem nos locais
onde a umidade relativa do ar permanece por volta de 60% (mínima), isto
porque suas raízes, juntamente com as folhas e pseudobulbos, funcionam de certa
forma como “esponjas”, absorvendo e retendo água do meio circunvizinho.
Logo, é importante que a planta seja cultivada em locais que possam atender
estas condições ideais de umidade.
Outro
fator não menos importante se refere à escolha do substrato. Na natureza,
como podemos verificar, estas plantas se desenvolvem sobre superfícies
secas ( troncos das árvores ), orientando o desenvolvimento de suas raízes na
busca dos locais mais úmidos, geralmente as fendas ou estrias do tecido lenhoso
que reveste as cascas da árvores. Um dos mais usados e conhecidos substratos é
o xaxim*, que oferece as condições necessárias para o cultivo das orquídeas,
pelo fato de se apresentar como suporte rígido para a planta, bem como pela sua
capacidade de reter e armazenar água em níveis suficientes para o
desenvolvimento das orquídeas. Podemos utilizar o xaxim de varias formas: os
vasos, as placas ou em pedaços para servir de suporte para as orquídeas que
serão plantadas em vasos. Outros substratos comumente usados são: fibra de
casca de coco, cascas grossas de árvores e a cortiça.
*Vemos
figurar o xaxim como o substrato mais conhecido e usado no cultivo de orquídeas.
O ato indiscriminado da prática de extrativismo da Diksonia sellowiana “Samabaiuçu-imperial” , faz figurar a
planta na lista de espécies brasileiras sujeitas a um perigo imediato de extinção,
justamente para alimentar a industria de produção de artefatos de xaxim.
Conscientes da importância de se preservar esta espécie vegetal, entre outras
opções, podemos fazer uso como substrato, da fibra de coco, que além de
oferecer às orquídea boa parte dos nutrientes necessários para o seu
desenvolvimento, é
um
produto altamente ecológico, sob o ponto de vista de que está continuamente
sendo reposto pela natureza, sem a destruição
do seu agente fornecedor, o coqueiro, uma vez que
se faz uso do fruto, o coco, como matéria prima para o produto. Hoje em dia
podemos encontrar facilmente este produto, já industrializado, à venda em
floriculturas e casas do ramo.
O
cultivo das terrestres
As
orquídeas conhecidas como terrestres, genericamente, são aquelas que se
desenvolvem sobre o chão, apresentando sistema radicular subterrâneo, sendo
encontradas, geralmente, nas matas úmidas (matas ciliares, prados úmidos,
terrenos alagadiços, mangues, lodaçais, etc.), à “meia sombra”
proporcionada pelas copas das árvores, sobre o chão, próximas a locais onde o
terreno se apresenta permanentemente
encharcado, onde a umidade do solo se mantém acima dos 65% durante todo o ano,
assegurando à planta, mesmo nas épocas de estiagem, a água e a umidade necessárias
para o seu desenvolvimento - pois não possuem pseudobulbos para armazenar água
-, alem do fato de que as suas raízes não devem se ressecar, o que poderia
provocar a desidratação da planta, levando-a, mesmo, à morte.
O
fato de serem designadas como orquídeas terrestres, não significa que elas se
desenvolvam somente sobre o substrato terra. Algumas orquídeas consideradas
terrestres, como a Epipactis dunensis, desenvolvem-se
sobre a areia, no caso, sobre as dunas ao longo das costas norte e oeste da
Europa, subsistindo graças aos seus rizomas profundos, que penetram na areia
compactada dos solos da região, procurando a umidade ao redor dos tufos de
vegetação nativa.
Podemos mencionar, considerando ainda as orquídeas terrestres,
a ocorrência de espécies subterrâneas australianas, que se desenvolvem
no subsolo, sendo desprovidas de
clorofila - a exemplo
da Rhizanthella gardneri -
desenvolvendo-se em
simbiose com fungos, podendo apresentar floração abaixo da superfície do
solo.
No
mercado encontramos alguns gêneros de orquídeas terrestres, tais como o Cypripedium
- Orquídea sapatinho -, Habenaria,
Cymbidium, Spiranthes, Calopogon Goodyera, Corallorrhiza , Neottia , entre
outras.
Um
dos fatores fundamentais para o sucesso com o cultivo das orquídeas terrestres,
é termos em mente que devemos, ao máximo, tentar reproduzir as condições
específicas dos locais onde elas se desenvolvem naturalmente, o seu habitat
natural.
As
orquídeas terrestres são plantas mais exigentes com relação ao cultivo do
que as suas “irmãs” epíftas. Umas das razões se deve ao fato de que as
orquídeas terrestres são muito sensíveis às variações de temperatura e
umidade, além de, muitas vezes, não resistirem ao transplante.
O
sistema radicular das orquídeas terrestres deve ser objeto de atenção. As raízes
devem estar sempre sob o substrato, ressecando-se com facilidade quando
expostas.
Os
vasos de barro são os mais indicados para o cultivo das orquídeas terrestres,
e ainda podem vir acompanhados de um prato retentor do excesso de água oriundo
das regas, que em muito pode nos ajudar a manter o substrato sempre úmido.
O
substrato das orquídeas terrestres, como o próprio nome sugere, é a "terra", de
preferência a mesma encontrada no habitat da espécie a ser cultivada, podendo
ser mais ou menos arenosa, com maior ou menor teor de matéria orgânica, onde
podemos incorporar, no momento do plantio, pó de xaxim, terra vegetal e húmus.
Existem
muitos gêneros de orquídeas terrestres cultivadas nos grandes orquidários do
país, às quais podemos nos dedicar ao cultivo. Devemos procurar cultivar
aquelas mais conhecidas antes de nos arriscarmos ao cultivo de alguma espécie
silvestre, ainda mais se algum dia tivermos a pretensão de coleta-las, ato que
deve ser evitado, só se justificando em condições em que a
integridade do vegetal esteja ameaçada, quer seja pela ação predatória do
homem em seu habitat, quer seja nas condições de “salvamento” de alguma
espécie sujeita à extinção em seu estado natural,
sempre sob autorização do
órgão
ambiental competente.
Os
procedimentos para o plantio de uma muda de orquídea terrestre seguem
basicamente todas as etapas descritas no plantio das orquídeas epíftas , com a
exceção de que o substrato usado é a terra, ou solo composto de terra, restos
vegetais em decomposição, e em alguns casos, pedras.
Dúvidas
e informações:

Verde
em Folha - Est. da Vargem Grande, lote J
Rocio
-
Faz.
Inglesa - Petrópolis - Rio de Janeiro-RJ - Brasil
CEP:25725621


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